domingo, 2 de abril de 2017

Acordos e Governabilidade, um nó democrático

No período pós-eleitoral, seja em quaisquer das três esferas do poder executivo da federação, o processo da construção de uma base sólida, necessária para consolidar uma gestão que atenda às necessidades de sua propositura, passa por percalços inimagináveis ao eleitor, este último permanece alheio aos pesados acordos forçados nos bastidores de um governo, passando por costuras diversas, se sobrepondo a razão de seus pensamentos ideológicos, se tornando incompreensível até, em função da  profusão muitas vezes de ferrenhos participantes opositores integrados no escopo de uma gestão. Apesar da necessidade de apresentar ao eleitor os resultados convincentes no decorrer do processo, há a possibilidade de erros pela interferência proposital ocasionados por aqueles alheios ao processo defendido e discutido em seu início. Sem uma criteriosa limpeza, se sementes ruins não forem extirpadas do chamado “solo democrático”, terreno este que mesmo cautelosamente cultivado com esforço e determinação pelo executivo, haverá visível condições para proliferação de ervas daninhas e parasitas repletos de vícios que ferem o princípio democrático. A democracia em si não reflete a exclusão na participação de correntes contrárias a uma ideologia, mas é imprescindível que todos os participantes estejam em consonância com os resultados favoráveis para o povo e pelo povo, fazendo assim valer o parágrafo único no primeiro artigo de nossa constituição federal.

Acordos e Governabilidade, um nó democrático

No período pós-eleitoral, seja em quaisquer das três esferas do poder executivo da federação, o processo da construção de uma base sólida, ...